domingo, setembro 25, 2005

Élio Maia exigiu, este sabado à tarde, que a presidência da Câmara de Aveiro faça a divulgação pública da “dívida total”.

Élio Maia, que falava depois da inauguração da sede de campanha na cidade, considerou incorrecto analisar a situação financeira do município apenas com o passívo de curto prazo.

“O presidente tem o dever de publicitar a dívida total para fazermos um juízo mais próximo da realidade. É uma questão elementar”, referiu o candidato da lista “Juntos por Aveiro”.

Na última comunicação enviada à Assembleia Municipal, a Câmara informou que reduziu, nos últimos meses, o passivo de curto prazo (fornecedores e empreiteiros) para cerca de 18 milhões de euros.

O candidato da lista “Juntos por Aveiro” enquadrou estas afirmações no ambiente de pré-campanha eleitoral, desafiando Alberto Souto a seguir o seu exemplo na Junta de Freguesia de S. Bernardo. “Antes de sair tenciono apresentar o que recebi, o que gastei e o que devo. Os autarcas devem apresentar o resultado financeiro da sua gestão e ser responsabilizados por isso”, afirmou.

Élio Maia anunciou, entretanto, que apresentará o programa eleitoral a 27 de Setembro próximo. “É o momento mais importante e queremos que seja no primeiro dia legal de campanha”, disse.

Sobre as propostas do PS, o candidato não quis adiantar muito. “Li por alto. São as propostas deles, não comento nada. nem sequer a oferta de computadores”, ironizou, confessando ter uma “dúvida” que é “de onde vem o dinheiro para aquilo tudo”.

Regina critica "arrogância"

Regina Bastos, candidata à presidência da Assembleia Municipal, também marcou presença na abertura.da terceira sede da coligação, depois de S. Bernardo e Aradas.

A deputada do PSD na Assembleia da República considerou que a campanha da lista conjunta decorre “serena e tranquila, sem arrogância ou tiques de superioridade”, num crítica indirecta ao PS.

Referindo-se ao espaço “modesto” que a coligação ocupa na cidade, Regina Bastos disse ser “fundamental” na actual conjuntura económica do País ter “mais sensibilidade e justiça social” do que “luxos excessivos”.