sábado, outubro 24, 2009

Entrevista ao Diário de Aveiro após a reeleição


Élio Maia, presidente da Câmara de Aveiro: “Partimos para o segundo mandato muito mais responsabilizados”
O “conhecimento” e a “experiência” acumulados no primeiro mandato vão ser muito úteis ao novo executivo de Élio Maia. “Já não partimos do zero”, diz na sua primeira entrevista ao Diário de Aveiro após a reeleição.


Contava reforçar a maioria da coligação PSD/CDS?


Nunca apontámos uma meta. Mas o resultado agradou-nos e aceitámo-lo com um sentimento de gratidão e responsabilidade. Gratidão a todos os que participaram no acto eleitoral e aos que nestes quatro anos desenvolveram um trabalho notável. Responsabilidade porque partimos para este segundo mandato muito mais responsabilizados, uma vez que tivemos um aumento significativo na votação.

Que papel espera da oposição?


Confio numa oposição séria, empenhada e responsável. Todos somos importantes na construção do futuro da comunidade. Não iremos afastar ninguém. Iremos procurar envolver as pessoas e torná-los participantes na construção desse futuro. Os três eleitos do PS são pessoas com quem temos um relacionamento pessoal próximo e que ao longo da sua vida têm dado mostras de servir a comunidade. Acreditamos que serão um reforço grande na nossa gestão autárquica.

Mas neste mandato a relação da maioria com o PS ficou marcado por alguma tensão.


Quanto aos vereadores, penso que não houve tensão. Houve o exercício da liberdade, o que é compreensível e desejável. No executivo, muito embora tenha havido alguma belicosidade uma ou outra vez, a nota mais marcante é que as 143 reuniões foram um espaço de liberdade e de respeito em que cada um procurou contribuir para um concelho melhor. Fora do executivo, nomeadamente no que diz respeito à pessoa que preside ao principal partido da oposição, não posso dizer o mesmo.

No actual mandato, a maioria PSD/CDS recorreu muito ao discurso da pesada herança que herdou dos executivos anteriores. Esse álibi vai ser abandonado?


A questão da dívida não foi um argumento e muito menos uma desculpa. Foi um facto. Houve uma inspecção promovida pela Inspecção-Geral de Finanças e depois por uma entidade privada que o veio confirmar. Todos os meses tínhamos de levar aos bancos 1,3 milhões de euros. Tínhamos também dívidas a milhares de fornecedores. São factos concretos e impeditivos de podermos sonhar e realizar. Fizemos o que tínhamos o dever de fazer. Eu disse algumas vezes que seriam necessários cerca de 15 anos para que a situação se viesse a equilibrar e foi feito um esforço muito grande neste mandato. A situação está agora diferente. Conseguimos reduzir a dívida a uma média de um milhão de euros por mês durante o mandato, o que corresponde a cerca de 50 milhões de euros. Era importante fazer isto, porque dever dinheiro custa muito dinheiro. Não pagar uma empreitada a uma empresa significa que a empresa pode cobrar-nos juros de 11 por cento. Tivemos casos de obras em que nos custaram mais os juros do que a própria obra.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Resultados Autárquicas 2009


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sábado, maio 13, 2006

Edifício da estação vai albergar colecção de arte


O edifício da estação dos caminhos-de-ferro de Aveiro, quando for entregue à Câmara, vai albergar uma colecção de arte contemporânea com obras de Pomar, Cargaleiro, Vieira da Silva, Catarina Baleiros, entre outros artistas da escola modernista portuguesa, anunciou, ontem, o presidente do autarquia, Élio Maia, durante a sessão solene evocativa do Dia do Município, que decorreu no salão nobre da Câmara.

A instalação da colecção de arte contemporânea, em Aveiro, vai obrigar, segundo afirmou Élio Maia, à celebração de um protocolo entre a autarquia, o Instituto das Artes e a Universidade de Aveiro.

De acordo com Jorge Vaz de Carvalho, director do Instituto das Artes, trata-se de uma colecção do tempo da antiga Direcção Geral de Acção Cultural, que conta com mais de duas centenas de obras de arte (pintura, escultura, entre outros ) de artistas portugueses. "É importante que esta colecção não esteja armazenada, mas, sim, visível para o grande público", referiu.

Para Élio Maia, "trata-se de um projecto estruturante para a estratégia de desenvolvimento da nossa comunidade cuja expressão colocará Aveiro na rota internacional da arte e da cultura". "Um projecto a que insuflamos a ambição de associar a recuperação patrimonial do espaço próprio e do envolvente", disse.

O autarca lembrou Santa Joana, como padroeira do município e da diocese, cuja procissão, à tarde, teve a presença de milhares de pessoas, frisando que na sua herança "revisitamos a frugalidade e a contemplação espiritual, em oposição ao consumismo desenfreado".

O autarca prestou homenagem aos aveirense que perfilharam o liberalismo e por ele pugnaram até às últimas consequências, como foi o caso de Manuel Gravito e Manuel Luiz Nogueira, entre outros, e lembrou os "aveirenses que desafiaram o imobilismo autoritário do Estado Novo com a organização dos congressos da Oposição Democrtática".

O Patronato de Nossa Senhora de Fátima (Vilar), a Associação Industrial do distrito de Aveiro, Ulisses Rodrigues Pereira (título póstumo), padre Adérito Abrantes e Gilberto Madail foram agraciados pela Câmara, com medalhas de prata. com Paula Rocha

sexta-feira, maio 05, 2006

Élio Maia confirma que Câmara quer sair do Aveiro Basket


O presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, confirmou ontem que a autarquia pretende abandonar a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Aveiro Basket..
Não faz parte da «filosofia» do município aveirense «estar disponível para participar como accionista em sociedades anónimas desportivas», disse ontem o autarca, citado pelo «site» Notícias de Aveiro.


A «obrigação» da Câmara é garantir «desporto para todos», assumiu em declarações aos jornalistas, prestadas à margem do 3ª Simpósio do Desporto Escolar/06.
No entanto, a cedência da participação da autarquia na SAD ainda não tem um calendário conhecido, garantiu Élio Maia, referindo ainda que esse passo está dependente da resolução de problemas relacionados com a dívida do Aveiro Basket e com os suprimentos assumidos pela autarquia.

«Os princípios não se atingem ao outro dia, há questões que têm de ser analisadas», explicou.

O líder do município aveirense pronunciou-se ainda sobre a regularização das dívidas da autarquia ao Beira-Mar. O atraso no pagamento de 800 mil euros por parte da empresa municipal EMA ao clube tem suscitado algum mal-estar entre as duas partes, mas Élio Maia confia resolver o problema pelo «diálogo». Citado pelo Notícias de Aveiro, o autarca eleito pela coligação PSD/CDS-PP advertiu que «os compromissos» da Câmara «são de tal ordem» que dificultam a liquidação das dívidas às instituições credoras.

A construção da pista de remo do Rio Novo do Príncipe, em Cacia, foi outro tema abordado por Élio Maia à margem do simpósio, mas apenas para referir que o processo está a decorrer «normalmente, com discrição e segurança». «Continuamos a acreditar», realçou.

O actual secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias – cuja presença no simpósio de ontem não se confirmou –, afirmou recentemente que o Governo não irá disponibilizar verbas para o projecto da pista de remo, apesar do protocolo que o anterior Governo assinou, em Maio do ano passado, com a autarquia aveirense comprometendo-se a suportar 50 por cento dos custos da empreitada.

sábado, abril 29, 2006

Pista de Remo no Rio Novo do Príncipe


O projecto da pista de pista de remo em Cacia é só um «pretexto» ou um «acidente», na obra de protecção agrícola e ambiental na zona do Baixo Vouga Lagunar.

O assunto foi abordado na reunião da Assembleia Municipal na noite desta sexta-feira e as intervenções mostraram que as questões ambientais e agrícolas devem acompanhar com mais força a proposta da obra junto do Governo, de quem se espera 50 por cento do financiamento, cerca de 5 milhões de euros.

A defesa do avanço do mar contra a salinização dos campos agrícolas, o controle das águas são questões aliadas à construção da pista e perante o Governo que ainda não anunciou a disponibilização de verbas, as diferentes bancadas estão agora a tentar apresentar um projecto que não se resuma a uma vertente desportiva de forma a ter melhores argumentos.

Para António Granjeia, do CDS-PP, a pista «é um acidente» e para o socialista Raul Martins «e apenas um pretexto».

Entretanto, para Raul Martins, a Câmara de Aveiro deve primeiro obter uma garantia de que o Governo financia a obra, ao contrário do quem tem defendido o presidente da Câmara, Élio Maia. É uma asneira partir para a obra sem garantir o financiamento estatal», disse o socialista mas Élio Maia diz que o dever dos políticos é «construir o que se anda a falar há 50 anos». O autarca mantém que a adjudicação da obra deverá acontecer em Junho.

in: http://www.oln.pt/noticias.asp?id=9144&secc=1

sexta-feira, abril 28, 2006

Beira-Mar aceita transferência às prestações.


O presidente do Beira-Mar admite que a dívida de 800 mil euros que reclama da Câmara de Aveiro pode ser paga em prestações, disse esta quarta-feira à Aveiro FM o presidente Artur Filipe.

O presidente diz compreender que a autarquia «vive com dificuldades» mas tem a «esperança que tudo se vai resolver» por isso diz que se a Câmara «não puder pagar de uma vez que pague em tranches».

Neste sentido, pode estar próximo do fim a polémica que tem oposto as duas partes – mas o presidente da Câmara, Élio Maia, já disse que não tem dinheiro para pagar os compromissos, referindo-se ao protocolo estabelecido pela Câmara anterior. Contudo, admitiu, assumir o compromisso da Câmara pagar mas, mais tarde.

Segundo Artur Filipe, «a situação esta a ser estudada» e lançando o apelo à autarquia disse: «peço ajuda à autarquia».

sábado, abril 22, 2006

Entrevista polémica.


Saiu no Diário de Aveiro, do passado dia 20, uma entrevista do presidente da direcção do Centro Desportivo de S. Bernardo.

Sobre a mesma é feita uma análise no blog: http://estadosgerais.blogspot.com/

A lêr e a relêr.